O Crescimento nas vendas de carros elétricos no País está relacionado com a maior variedade de modelos à disposição
Havia quem dissesse que a realidade dos carros elétricos no Brasil era a mesma que encontrar uma fonte de água no deserto do Saara. Ou seja, uma miragem. Porém, felizmente a realidade está longe de ser assim.
O crescimento do setor é flagrante e o número é cada vez maior de modelos disponíveis, isto tudo graças à chegada dos modelos chineses BYD, JAC, GWM e CAOA CHERY.
Para se ter uma ideia de como os índices demonstram crescimento, a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) apontou que estes automóveis também conhecidos pela sigla BEV ganharam expressiva fatia de mercado no primeiro semestre deste ano.
Foram 3.777 emplacamentos, embora em um ritmo muito menor, já que o crescimento foi de 11% sobre o primeiro semestre de 2022 (3.397). BEV é a sigla em inglês de Battery Eletric Vehicle (veículo elétrico a bateria), com recarga externa da bateria (plug-in).
Recarregar um carro elétrico é possível por causa da porta de carga, mais ou menos da mesma maneira como acontece com o celular. Só assim a bateria pode receber energia externa para desempenhar suas funções. O carregador, portanto, funciona como uma fonte de energia.
Há, porém, uma pequena diferença: a energia comum de casa é sempre em corrente alternada e as baterias dos veículos elétricos usam corrente contínua.
No carregador que é conectado ao carro, existe um equipamento chamado inversor de frequência, que converte a corrente alternada para contínua para poder injetar na bateria.
Vantagens dos Carros Elétricos
Os carros elétricos proporcionam muitas vantagens não apenas para o proprietário como para todos. Como não funcionam a combustão, a emissão é zero, contribuindo em favor da atmosfera e reduzindo a zero a emissão de gases como os que causam o efeito estufa.
O fator econômico também é fundamental, pois o uso de eletricidade propicia uma enorme economia ao compararmos com o uso do combustível. Isto porque os felizes proprietários de um veículo elétrico gastam em torno de um terço do valor em energia elétrica do que desembolsariam para abastecer um automóvel a gasolina.
Isto sem contar a economia com a troca de óleo, filtros, e outros lubrificantes utilizados nos veículos tradicionais. Há autonomia de um automóvel elétrico é medida pelo tamanho da bateria e, tal como nos modelos a combustão, a forma de dirigi-lo também influencia no consumo.
A capacidade de carga das baterias é medida em kWh (quilowatt-hora). Há carros elétricos com bateria de 40 kWh que rodam 270 quilômetros, o que dá cerca de 6,75 kWh por km. Atualmente, a capacidade das baterias vão de 40 a 100 kWh.
Os carros elétricos possuem uma quantidade extremamente menor de peças móveis, sendo desta maneira livre de atritos que culminam no desgaste das peças, dispensando desta maneira programas de revisões e sobretudo a economia também com manutenção.
Valores e Impostos
Apesar da maior aceitação por parte dos consumidores, o valor do carro elétrico ainda é superior aos convencionais. Os automóveis 100% elétricos que rodam no Brasil ainda são importados.
Entretanto, muito em breve haverá produção no Brasil com os chineses da BYD, que estão assumindo uma fábrica da Ford na Bahia para desta forma investir na produção desses veículos de forma 100% nacional,
Para incentivar a compra do carro elétrico, alguns estados oferecem isenções no IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor) e outros cobram parcialmente. Em São Paulo, por exemplo, foi aprovado em agosto deste ano o projeto que estabelece incentivos fiscais aos proprietários de carros elétricos ou movidos a hidrogênio.
O texto aprovado na Assembleia Legislativa do Estado, que seguiu para a sanção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), propõe a isenção do IPVA por meio de créditos cedidos em relação à quota-parte estadual do imposto – ou seja, ao percentual do IPVA que seria destinado para o Estado de São Paulo.
Pela proposta, os créditos concedidos estariam restritos aos cinco primeiros anos da tributação incidente sobre o veículo. Os valores poderiam ser aproveitados, de modo alternativo, por meio de crédito em conta bancária ou compensação em outros débitos relativos a tributos estaduais.
Por outro lado, o imposto de importação zero para os modelos elétricos, medida adotada no Brasil desde 2015, pode acabar no segundo semestre. A retomada teria crescimento escalonado, segundo propôs a Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores).
No caso dos BEVs, a taxação inicial seria de 2% até chegar ao teto de 20% em um período não superior há dez anos.
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Um carro elétrico ainda não é um bem barato e, mesmo se fosse, trata-se de um patrimônio que serve diariamente a uma pessoa ou a uma família. Preserva-lo é fundamental. Por isso, certamente você já olhou para o seu automóvel e pensou nos aborrecimentos que podem ser evitados com a contratação de um seguro auto ? Ficou interessado ?
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