Diferenças Entre Proteção Veicular e Seguro Convencional

Você Conhece Bem os Riscos de Investir em Proteção Veicular Para o Seu Patrimônio ?

Os automóveis são  ferramentas indispensáveis de locomoção, tanto para nos  proporcionar momentos de lazer, quanto nos servir para o trabalho. Manter esse bem seguro precisa ser uma das maiores preocupações dos seus  donos e uma das formas de garantir a segurança é por meio de uma associação de Proteção Veicular.

Ao adquirir uma cota em uma associação de Proteção Veicular, os cooperados têm uma cobertura parecida com as dos seguros de automóveis tradicionais. Entretanto, os dois métodos não atuam da mesma forma.

A cada ano, cada vez mais carros podem ser encontrados nas rodovias e estradas nacionais. Quanto mais carros rodam, mais acidentes de trânsito podem acontecer. Nesse cenário, os motoristas buscam formas de se proteger e proteger o automóvel.

Sendo assim, ele pode investir em um seguro de automóveis tradicional ou em uma associação de Proteção Veicular. O primeiro já está estabelecido no mercado e deve seguir normas rígidas.

A segunda é um modelo mais recente, por isso, ainda não existe uma legislação específica para regulamentar suas atividades. Assim, alguns cuidados precisam ser tomados na hora de escolher uma proteção veicular.

O Que é uma Proteção Veicular?

As associações de Proteção Veicular surgiram no começo dos anos 2000. Elas são uma alternativa para os motoristas que não são aceitos pelas seguradoras ou para os condutores que buscam por melhores preços.

Como o nome indica, a Proteção Veicular é caracterizada por ser uma cooperativa. Uma associação de motoristas, que cria um fundo financeiro para ser utilizado para custear os sinistros dos veículos dos seus cooperados.

Nesse sentido, esse tipo de associação consegue proteger os motoristas dos problemas mais comuns, como batidas, roubos e furtos.

A principal diferença entre um seguro e a Proteção Veicular é o preço pago. Com a proteção veicular, os custos são divididos entre todos os associados. Com isso, os valores das mensalidades podem ser até 70% mais baratas.

Além disso, o funcionamento de uma associação de proteção veicular é mais simples. Os motoristas pedem sua adesão a determinada associação, pagam uma taxa de entrada e as mensalidades, tornando-se um associado.

Quando acontece um sinistro com algum dos associados, a cooperativa de proteção veicular assumirá os prejuízos de acordo com sua cobertura. Sendo que o valor gasto será dividido entre todos os associados.

Com isso, é comum que os preços das mensalidades variem de acordo com a quantidade de sinistros e a sua gravidade, não garantindo desta forma que você possa economizar sempre, reservando surpresas aos valores cobrados.

Assim como nas apólices de seguros, os serviços da Proteção Veicular estão disponíveis 24 horas, todos os dias. Ela também conta com uma rede se serviços credenciados para atender seus associados.

Diferenças Entre Seguradoras e Proteção Veicular

Apesar de oferecerem serviços similares, existem algumas diferenças entre uma associação de proteção veicular e uma seguradora tradicional. O principal deles é a burocracia.

Como as seguradoras estão sob uma regulamentação rígida, é preciso muita burocracia para atender todas as obrigações legais. Como a associação de proteção veicular é regida pela Lei do Cooperativismo, foi possível reduzir consideravelmente a burocracia dos seus processos.

Além disso, as associações de proteção veicular se apresentam como instituições sem fins lucrativos. O que não é o caso das seguradoras, que vendem um produto, a apólice de seguro automotivo.

Outra diferença está na existência da apólice em si. As seguradoras utilizam a apólice de seguros como o documento no qual ela aceita os riscos descritos em troca de um valor previamente determinado. Já uma associação de proteção veicular trabalha com um contrato de responsabilidade mútua.

Isso quer dizer que, quando acontece um sinistro coberto pelo contrato, o fundo financeiro da cooperativa arca com os custos. Eles, depois, serão rateados entre todos os associados.

Isso interfere no valor pago mensalmente. Enquanto as seguradoras levam em consideração, modelo do automóvel, histórico do motorista e locais por onde o carro costuma rodar para definir o preço das apólices, a Proteção Veicular leva em consideração as informações da tabela FIPE.

A tabela FIPE é um levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. Ela leva em consideração o preço médio aplicado aos carros usados e seminovos vendidos no mercado.

A forma de pagamento também é uma diferença entre os seguros e a proteção veicular. Nas seguradoras os clientes adquirem uma cota única, cujo valor é parcelado durante o ano. Já na proteção veicular, os associados pagam um valor mensal que é o mesmo para todos os participantes.

Por último, os órgãos reguladores responsáveis pela fiscalização são diferentes. As associações respondem ao Ministério Público e à Organização de Cooperativas Brasileiras. Já as seguradoras são fiscalizadas por um órgão específico do setor, a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados).

 

Cuidados Com a Proteção Veicular

A associação de proteção veicular é uma cooperativa. Nesse sentido, é mais complicado para os associados defenderem seu direito de consumidor na justiça, visto que não existe a venda de nenhum produto ou serviço.

Além disso, não existe nenhum órgão regulador específico para as associações de Proteção Veicular. Dessa forma, elas não estão sujeitas a um padrão mínimo de atendimento aos seus associados.

Nesse sentido, é comum encontrar associações de proteção veicular com vários perfis de atuação e níveis de qualidade no atendimento aos seus cooperados e aos sinistros.

Dessa forma, fica evidente que, antes de aderir a uma associação, o motorista precisa tomar alguns cuidados. Entre eles pode-se destacar:

— Procure saber que categorias de acidentes estão cobertos pela proteção veicular: apesar de serem similares, isso não significa que toda Proteção Veicular vai oferecer o mesmo tipo de cobertura que uma seguradora e nem nos mesmos modelos.

Por isso, é importante verificar quais são as situações que a Proteção Veicular vai cobrir e de que forma essa cobertura será feita. Por exemplo, os serviços devem ser feitos apenas nas redes credenciadas ou em qualquer estabelecimento?

Uma Associação de Proteção Veicular, Normalmente, Cobre as Seguintes Situações e Serviços:

A- Furto e Roubo;

B- Indenização a terceiros envolvidos no acidente;

C- Guincho 24 horas;

D- Prejuízos decorrentes de causas naturais, como chuvas;

E- Danos causados por incêndio;

F- Avarias decorrentes de acidentes de trânsito.

É importante verificar se existe um número máximo de vezes que determinado serviço pode ser acionado por ano. Também, se existe algum limite de distância para a área de cobertura da Proteção Veicular.

— Pesquise sobre a reputação e a qualidade do atendimento da cooperativa: como não existe um sistema regulador específico, a qualidade do atendimento e a satisfação dos cooperados varia muito entre associações de proteção veicular.

Por isso, é preciso fazer uma pesquisa sobre a reputação da cooperativa. Procure por avaliações online de outros clientes e verifique a quantidade de reclamações, o tipo mais comum e se a associação tem o histórico de resolver essas situações.

Se possível, conversar com um motorista que faz parte da cooperativa para conseguir mais informações e conhecer a experiência pessoal dele com essa associação específica.

— Ler o contrato com atenção: faça uma análise completa do contrato antes de assiná-lo. Afinal, esse é o documento que vai definir as diretrizes do relacionamento entre as duas partes.

Verifique se as informações estão corretas, as obrigações do associado e da Proteção Veicular, a forma de atuação e, principalmente, se todo o que foi prometido está devidamente descrito no contrato.

Se necessário, leve o contrato para um advogado para que ele possa orientar a respeito de brejas e possíveis cláusulas que podem ser utilizadas a favor ou contra os associados.

— Faça uma comparação de preços: com o aumento da frota de carros nas ruas, a demanda pelos serviços de uma associação de Proteção Veicular cresceu nos últimos anos.

Por isso, é possível encontrar no mercado diversas cooperativas atuantes que cobram preços diferentes para coberturas parecidas.

Os motoristas não devem optar por determinada Proteção Veicular levando em consideração apenas os valores da taxa de adesão e das mensalidades.

Escolher a Proteção Veicular ideal envolve uma combinação entre as necessidades do motorista e o preço que se encaixa no seu orçamento. Levando esses dois fatores em consideração é que o condutor vai encontrar a associação que melhor se adequa ao seu perfil.

— Proteção Veicular não vende seguros: uma associação de proteção veicular não possui autorização para a venda de seguros automotivos. De acordo com a legislação, cooperativas podem comercializar seguros de saúde, contra acidentes de trabalho e agrícolas.

Nesse sentido, associações de Proteção Veicular que oferecem seguros automotivos estão operando de forma ilegal. Lembre-se, empresas de seguro operam com grandes reservas de dinheiro para garantir a indenização para os seus clientes e seguem normas específicas impostas pelo governo.

As associações de Proteção Veicular não conseguem atuar dessa forma, já que trabalham com uma quantidade menor de recursos. Além disso, elas não são supervisionadas por órgãos do governo. O que torna o processo mais incerto para o motorista que sofre algum acidente.

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